sábado, julho 21, 2007

Um Pouco da Historia da minha Ilha do Faial



Local de fixação de Josse Van Huerter - de quem, provavelmente, se perpetua o nome numa transposição para português - que na área do Porto Pim teve o seu solar, a Horta viveu tranquilamente os seus primeiros anos. Em finais do séc. XV é elevada a vila, e em 1583, com a batalha travada, às portas do Castelo de Santa Cruz, entre portugueses e espanhóis, quebra-se esse viver idílico. As incursões dos corsários no séc. XVI e as lutas políticas levam à construção de fortificações que não evitaram, porém, que em 1589 o conde de Cumberland, comandando treze navios, aprese uma nau espanhola e ataque a vila, que é saqueada. Anos depois, em 1597, Sir Walter Raleigh ocupa a Horta. Dá-se, então, novo e terrível saque e o incêndio dos seus principais edifícios. Os Jesuítas, com uma intensa acção no Brasil e no Oriente, escolhem a Horta como local de repouso dos seus fatigados missionários e nela erguem, no séc. XVII, um amplo e majestoso Colégio. Pela vila passa no, séc. XVIII, o explorador inglês Thomas Cook. As lutas constitucionais trazem de novo a vila às páginas da história com o apoio prestado aos liberais e a construção de um arsenal.

Por esse motivo a Horta ascende a cidade em 1833.

Antes, porém, em 1814, trava-se na Horta um combate desigual entre um brigue corsário americano e uma esquadra inglesa, em que o navio ameriano se defendeu com denodo, acabando por ser encalhado e incendiado.

O desenvolvimento da caça da baleia traz à Horta, durante todo o séc. XIX, as frotas baleeiras, que se abrigam em Porto Pim para refrescar as tripulações e engajar arpoadores e remadores açorianos, famosos pela sua coragem e destreza.

Nesse período as ruas eram percorridas por marinheiros que quebravam com os seus berros e cantigas avinhadas a tranquilidade nocturna. A construção do cais, iniciada em 1876, atraiu à cidade os navios a vapor, que nele faziam o reabastecimento de carvão.

Uma nova fase da vida do Faial começa em 1893, com a instalação de um cabo submarino ligando a Horta a Lisboa e, daí, a todo o mundo, a que se segue a montagem de outros cabos, transformando a cidade num dos principais centros das comunicações telegráficas da primeira metade do séc. XX. O primeiro voo transatlântico, em 1919, fez escala na Horta, seguindo-se-lhe, de 1939 a 1945, os majestosos «clippers» da Pan American. Base naval nas duas guerras mundiais, a cidade foi um dos portos utilizados pela frota aliada aquando da invasão da Normandia, em 1944.

Um dos centros da Administração Regional e sede do Parlamento Açoriano, a Horta é hoje uma cidade branca enquadrada pelo azul do mar, seu companheiro de sempre, local de amarração de iates vindos de todas as partes do mundo, que repetem a sua vocação de porto cosmopolita onde se cruzam raças e línguas.

Locais a visitar: Igreja Matriz de São Salvador; Igreja de São Francisco; Igreja de Nossa Senhora do Carmo; Igreja de Nossa Senhora das Angústias; Ermida de Nossa Senhora do Pilar; Império dos Nobres; Torre do Relógio; Castelo de Santa Cruz; Portão fortificado do Porto Pim; Muralhas de São Sebastião; Centro histórico; Museu de Arte Sacra; Museu da Horta e Monte da Guia.

A família Dabney.

Em finais de 1808, John Dabney chegou à Horta com o cargo de primeiro-cônsul para os Açores da jovem república dos Estados Unidos da América. Empresário de visão, em breve criou armazéns que atraíram à Horta navios para abastecimento de mantimentos frescos, reparação de aparelhos e cascos, salientando-se nestes os baleeiros que aqui ficavam um mês para repouso das tripulações e descarga do óleo de baleia.

Ocupava-se também John Dabney, e mais tarde os seus sucessores, da exportação do vinho do Pico, então de grande fama, e da laranja, ao tempo fruto exótico na América, para onde seguiam anualmente milhares de caixas transportadas por navios especialmente fretados.

A destruição dos vinhedos e laranjais por doenças, na segunda metade do Séc. XIX, e a redução sensível do volume de negócios levaram a que a família Dabney abandonasse a Horta e, portanto, os Açores, em 1892, ficando como vestígios da sua passagem pela cidade as mansões Fredónia e The Cedars e a encanta. dora vivenda Bagatelle, além dos antigos armazéns, situados no istmo que liga o Monte Queimado ao Monte da Guia, no Porto Pim.


O canhão "Long Tom".

Na luta entre o brigue corsário americano "General Armstrong" e a esquadra inglesa na baía da Horta, em 1814, um canhão desempenhou um papel decisivo - o "Long Tom". De origem francesa, datado de 1786, fez parte do armamento do navio "Hoche", aprisionado pelos ingleses nas guerras napoleónicas. Vendido aos Estados Unidos, veio a armar, a meio do tombadilho, o "General Armstrong", e as suas salvas destruidoras repeliram os botes da esquadra inglesa até ao afundamento do brigue.

Recuperado do fundo do porto e depois de dezenas de anos de serviço no Castelo de Santa Cruz, veio a ser cedido, em 1892, aos Estados Unidos, que o expõem, em Washington, no Arsenal da Marinha de Guerra.

Os baleeiros e Moby Dick.

Os cascos eram negros como caixões. Os navios tresandavam a óleo e a morte. Eles eram os caçadores do mar, os baleeiros. E vinham todos os anos à enseada do Porto Pim para repousar as tripulações e deixar os barris de óleo de baleia.

A Horta fazia parte da gesta desses homens rudes que partiam de New Bedford para regressarem, anos depois, cansados, doentes e nem sempre ricos. A Horta figurava, por esse motivo, no ciclo rama pintado sobre pano que era exibido, de cidade em cidade dos Estados Unidos, para mostrar a vida dos baleeiros. os seus portos de escala, a sua dura faina. Eram dezenas os baleeiros que, nos meses de Primavera e Verão, se abrigavam por detrás dos Montes Queimado e da Guia. Todos tinham tripulantes açorianos atraídos pelo risco e pela paga, apreciados pela sua resistência e coragem, como aquele jovem Danil que na célebre obra de Herman Melville participa na implacável perseguição à grande baleia branca, a Moby Djck.


A Horta e a meteorologia.

Invocados quase diariamente para justificar o bom e o mau tempo nos boletins meteorológicos da Europa e América do Norte, os Açores constituem uma área, a meio oceano, onde se processam alterações da pressão atmosférica que influenciam as condições climatéricas de uma vasta área geográfica. A importância deste fenómeno foi salientada pelo príncipe Alberto de Mónaco nas diversas campanhas de oceanografia que realizou no arquipélago na segunda metade do séc. XIX, o que levou a serem instalados nos Açores observatórios meteorológicos, sendo dos primeiros e o mais importante o instalado na Horta, no Monte das Moças, cujas observações eram transmitidas por cabo submarino, para Lisboa. Londres, Paris, Hamburgo e Washington.

Os cabos telegráficos.

Com a instalação, em 1693, do primeiro cabo telegráfico ligando a Horta a Carcavelos, Portugal, deu-se o primeiro passo para a sucessão de acontecimentos que fariam da cidade um dos maiores centros mundiais de telecomunicações da primeira metade deste século. Ao cabo inicial, montado sobretudo com o objectivo de serem transmitidas observações meteorológicas necessárias à previsão do tempo nos Açores e sua influência na Europa, vieram juntar-se, em 1900, cabos de companhias alemãs e americanas, completadas por novas amarrações em 1903 e 1904. Terminada a Primeira Guerra Mundial são instalados novos cabos em 1924, 1925, 1926 e 1928. Os 15 cabos, que ligavam a Horta às principais capitais do mundo, exigiam pessoal especializado na sua manutenção e operação, para além de instalações técnicas apropriadas.

Ergue-se, assim, no eixo definido pela Rua Cônsul Dabney, um conjunto de edifícios que vem alterar o perfil da cidade e são o testemunho da atmosfera cosmopolita desse período áureo em que as diversas nacionalidades confraternizavam com a população em festas, provas desportivas, passeios pela ilha. Como testemunho dessa época estão os edifícios da companhia alemã DTA, hoje ocupados por organismos governamentais, que mantém a traça inicial, destacando-se a saia de baile, com vitrais, e o núcleo da companhia americana WUT, adaptado a hotel. A evolução tecnológica, ampliando a capacidade de transmissão de mensagens dos cabos telefónicos, o recurso à rádio e, mais tarde, a satélites vieram a determinar a progressiva extinção das companhias que operavam na Horta, realizando-se, em finais de 1969, a cerimónia de despedida da última empresa.

A epopeia dos hidroaviões.

A conquista do ar teve na Horta algumas das suas horas de glória. Tudo começou, em 1919, com a passagem pela cidade do minúsculo e frágil hidroavião "NC4", pilotado pelo americano Albert C. Read, aquando da primeira travessia aérea do Atlânlico Norte, com escalas. Anos mais tarde, outros pilotos - italianos, alemães, americanos, franceses - escolhem a Horta como ponto de escala para as suas tentativas, nem sempre bem sucedidas, de travessia do Atlântico. Em 1929 pousa na Horta o que era então o maior avião do mundo, o «Dornier DO-X», monstro de 30 toneladas e 12 motores, e em 1933 parte da esquadrilha italiana do marechal Balbo no regresso do "raid" aéreo Roma, Chicago, Roma. Mas é com a passagem pela cidade, nesse mesmo ano, do aviador Charles Lindbergh que a Horta entra na história da aviação comercial. Nesse voo de reconhecimento, por conta da Pan American, o herói da travessia solitária do Atlântico pôde verificar o interesse da cidade come escala das futuras ligações regulares por hidroavião entre a Europa e a América.

A primeira companhia a utilizar a Horta como base de apoio foi a Lufthansa, que, de 1936 a 1938, realiza vários voos com o recurso a navios-catapulta. A Imperial Airways (precursora da actual BA - Brilish Airways) e a Air France realizam voos entre 1937 e 1939. Com a introdução dos gigantescos hidroaviões "clipper" pela Pan American, a Horta é, de 1939 a 1945, escala das carreiras regulares entre a Europa e a América.

16 Semanas Gravidez

Tamanho do bebê: A medida de seu bebê esta semana, da cabeça ao bumbum, deve variar entre 108 e 116mm. E ele vai estar pesando 80g aproximadamente.

Desenvolvimento do embrião: As unhas estão bem formadas e pernas e braços estão mais longos agora, pernas mais longas que os braços. À cada semana que passa fica melhor para distinguir o sexo do bebê e é bom sempre lembrar o seu médico de verificar novamente se você vai querer saber o sexo do bebê com antecedência.
Dependendo de sua sensibilidade, será possível começar a sentir os movimentos do bebê à partir dessa semana mas, ainda pode ser muito cedo para a maioria das mulheres.

Mudanças em seu corpo: Conforme o seu bebê está crescendo e desenvolvendo, da mesma forma está o útero e a placenta. Há seis semanas atrás, o seu útero pesava 140g. Agora ele pesa 250g. A quantidade de líquido aminiótico em volta do bebê também está aumentando. Há no momento, em torno de 250ml de líquido. O útero pode ser sentido por volta de 7,6cm abaixo do seu umbigo.
Entre 16 e 18 semanas de gestação o seu médico pode pedir um teste de Alfa-fetoproteína. Esse serve para indicar problemas como anencefalia e espinha bífida.
Agora que sua barriga está começando a crescer, é um bom momento para começar a reeducar sua posição para dormir. Nos próximos meses e especialmente no último trimestre da gravidez ficará cada vez mais difícil de encontrar uma posição confortável para dormir, por isso, comece desde já a deitar-se de lado. Dormir de costas não é uma boa idéia pois o peso do seu útero em crescimento põe muita pressão em veias importantes como a aorta que corre atrás do seu abdómen. Isso pode diminuir a circulação para o seu bebê e partes de seu corpo. Algumas mulheres sentem como se não pudessem respirar direito ao deitarem nessa posição.
Dormir de brusso põe muita pressão sobre o útero em crescimento. Não é recomendável à partir de agora. Tente acostumar-se a dormir de lado daqui para a frente.

quinta-feira, julho 19, 2007

2007 - "Um mundo, uma promessa"




Desde a sua fundação em 1907, em todo o mundo milhões de jovens aprendem e crescem segundo os ideais escutistas, fazendo o melhor possível por cumprir a sua promessa e viver segundo a lei do escuteiro.

Em 2007 celebramos o primeiro centenário do maior movimento juvenil existente, sendo um marco de grande importância na história do escutismo, na medida em que o futuro se perspectiva como um grande desafio na procura de um mundo melhor.

A grande cerimónia irá ocorrer no dia 1 de Agosto de 2007, data em que se assinalam 100 anos sobre o primeiro dia de acampamento na ilha de Brownsea. Uma cerimónia do nascer do Sol percorrerá todo o mundo, começando em Kiribati, Kamchatka, Fiji e na Nova Zelândia, percorrendo em direcção a oeste o globo, chegando ao XXI Jamboree Mundial, em Inglaterra, e por fim alcançando o Hawaii, Alasca e Samoa Ocidental. Partilhando emoções através da Internet e satélite, a grande fraternidade escutista une-se nesta grande celebração, num sentimento partilhado por 28 milhões de irmãos e irmãs escuteiras em todos os países do Mundo.

As comemorações nacionais do Centenário do Escutismo foram lançadas no dia 26 de Março, pelo Chefe Nacional, em Fátima, na Peregrinação Nacional

O escutismo é o maior Movimento mundial, nacional e regional de juventude de educação não-formal. Em Vilar de Andorinho pertencem a este Movimento 60 jovens. Mais de 28 milhões de escuteiros em 216 países e territórios comemoram, durante este ano, o Centenário do Escutismo através de um conjunto de actividades e iniciativas que culminarão em 2007 com a realização de um acampamento mundial com mais de 40 mil jovens.

Está constituída uma equipa que irá orientar esse desafio, numa perspectiva de futuro e de partilha, sem que as unidades e os agrupamentos tenham que alterar o seu plano de actividades mas que possam viver o dia a dia escutista com referências a 100 anos de escutismo. É assim lançado o desafio de participação a todos os escuteiros; do Lobito ao Chefe Nacional vamos contribuir para um mundo de paz e justiça para todos.

Contamos com a alegria de todos para celebrar o escutismo, rumo a 2007.

terça-feira, julho 17, 2007

Já Sei o Sexo!!!

É com grande prazer que venho dar esta maravilhosa noticia.

O sexo é:

MENINO



Estamos muito felizes, já decidimos o nome, eu gostava muito de Dinis Alexandre mas o Pai na gosta de Alexandre então ontem quando fomos jantar fora para comemorar a saúde e o sexo do nosso bebé conversamos e chegamos ao nome final que irá ser:


Dinis Filipe




Beijos